Mães empreendedoras

Conheça a história e as dicas de mulheres que resolveram trocar a carreira tradicional pelo empreendedorismo para passar mais tempo ao lado dos filhos.

Na infância, a engenheira Adriana Wassermann, de 45 anos, dividia um punhado de brinquedos educativos com os cinco irmãos. Mais resistentes, focados no desenvolvimento da criança e indicados para qualquer idade, eles foram repassados do mais velho para o mais novo. “Nunca consegui me adaptar aos brinquedos mais populares”, relembra.
Quando o filho João Pedro nasceu e ela viu que precisaria sair do trabalho para poder passar mais tempo ao seu lado, foram os brinquedos educativos que a levaram para um novo caminho. “Resolvi empreender buscando aquilo que marcou minha infância e que nunca esqueci”, comenta.

Natural da Argentina, Adriana se mudou com a família para o Brasil ainda criança. No Rio Grande do Sul, trabalhou durante 15 anos em um polo petroquímico até que a gravidez acelerou um processo que já vinha sendo maturado. “Eu sabia que não queria me aposentar ali, já estava começando a repensar minha carreira”, relembra.

Com a chegada do filho, ela se viu em um beco sem saída. Se continuasse no emprego, veria o filho apenas duas horas por dia. Nos dois primeiros anos, Adriana até tentou se dividir entre o trabalho e a família, mas a situação ficou insustentável e ela decidiu pedir demissão.
A ViraLua nasceu em dezembro de 2015, com um investimento inicial de R$ 15 mil. O e-commerce e a página da marca no Facebook revendiam os brinquedos educativos que Adriana selecionava pessoalmente. “Esse começou foi bem difícil, fiz muita feira para ir ficando conhecida”, conta. Em um ano, cresceu o suficiente para precisar abrir uma loja dentro de uma galeria de Porto Alegre. Ali, vende apenas brinquedos educativos, livros e instrumentos musicais infantis.

Com um crescimento de 50% ao ano, Adriana se prepara agora para mudar de categoria e deixar de ser uma Microempreendedora Individual. “Nunca fui tão feliz na minha vida, tenho muito mais tempo de qualidade com meu filho.”

Lavar e passar

A opção pela família também foi o catalizador que fez a empresária Tatiane Lobato, de 41 anos, trocar de carreira. Cansada da profissão de gerente de vendas e frustrada com o pouco tempo que tinha com o filho Guilherme, então com 4 anos, ela decidiu investir em uma lavanderia depois de uma festa de casamento. Como havia pegado o vestido que usou emprestado de uma colega, precisava lavá-lo antes de devolver. “Mas não encontrei nenhuma lavanderia no meu bairro em Carapicuíba e eu gosto de fazer esse tipo de trabalho”, conta.

Três meses depois, em 2007, ela estava abrindo a primeira unidade da Magic Clean. Pegou R$ 7 mil emprestado no banco e os R$ 3 mil da sua rescisão e investiu na reforma do local. Como não conseguia arcar com a compra das máquinas de lavar, terceirizava o serviço. Mas não deu muito certo. “Então, mudei o foco, mas não desisti. As pessoas não gostam mesmo é de passar a roupa, foi isso que passei a oferecer”, conta. Um ano depois, o faturamento cresceu, ela comprou mais máquinas e abriu novas unidades. Os filhos cresceram por ali, entre os cestos de roupa para lavar e o balcão de atendimento. “O Lucca, meu mais novo, já chegou a se sujar inteiro nos baldes de água”, diverte-se.

Mas nem tudo foi fácil. Por pouco, Tatiane não faliu. Sem experiência alguma em administração e gestão de negócios, ela viu a empresa entrar no cheque especial sem perspectivas de salvação. Buscou ajuda, fez cursos de capacitação e passou por uma consultoria. “O segredo de empreender é pedir ajuda e delegar trabalho. Não tenha medo, nem vergonha”, conta. Atualmente, a Magic Clean tem quatro unidades e uma central de lavagem de peças pesadas. Em 2017, registrou um faturamento de R$ 656 mil. A projeção para este ano é de R$ 760 mil.

Saída pelas flores

Em junho de 2015, a paulistana Carol Ikeda, de 37 anos, abriu o Ateliê Pitanga, na zona sul de São Paulo. Depois de 15 anos trabalhando dentro do universo corporativo com turismo, ela decidiu construir seu próprio caminho ao lado do filho Bernardo. “Aqui, posso estar com meu filho e fazer um trabalho em que acredito”, comenta.

Com um investimento inicial de R$ 30 mil, alugou ao lado de uma colega uma casa na Vila Clementino e começou a vender flores. “Crio arranjos com flores diferentes, que não são tão comuns nas outras floriculturas”, comenta. Para evitar o desperdício, Carol trabalha ainda com flores secas, que usa para fazer arranjos, objetos de decoração e até sais de banho.
O Ateliê organiza todos os meses oficinas e workshops de arranjos e decoração com flores. A cada trimestre, a Feira Blend toma a rua em frente à loja para receber artistas convidadas, que expõem o trabalho no espaço compartilhado.

Ano passado, Carol registrou um faturamento de R$ 60 mil, valor que vem crescendo de maneira estável. “Tive um aumento de 30% nas vendas este ano, comparando com os meses do ano passado”, conta. A dica para o sucesso é buscar ajuda na rede de apoio. “Ter e buscar suporte e ajuda foi algo essencial para mim. Tive o privilégio de ter uma rede de apoio por trás, não conseguiria fazer tudo isso sozinha.”

Um fator essencial para essa mudança e para o sucesso é ter os parceiros ideais. O Makro tem como parceiros muitos empreendedores no país, em busca da realização de seus sonhos, e pode se tornar seu grande parceiro também, ajudando no sucesso do seu negócio e gerando mais qualidade de vida para a sua família.

 

Material retirado do site PEGN: https://revistapegn.globo.com/Publicidade/Papo-de-Dono/noticia/2018/05/maes-empreendedoras.html

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